quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

terça-feira, 26 de julho de 2016

Negro Val (Portfólio Virtual)





Aqui estão cerca de 70 trabalhos que considero importantes na minha carreira profissional como artista e produtor de cultura brasileira. Antes assina como Valdemar Santos, atualmente me chamo Negro Val, entre as questões que me fizeram mudar de nome, foi a valorização da minha raça negra e um marco para um novo ciclo que se incia na minha vida, com a mudança do Piauí para do Distrito Federal e também com a chegada dos 40 anos de vida.

Um ciclo importante no quesito do amadurecimento profissional e autonomia artística. Estou maduro o suficiente para me direcionar de forma profissional e autossuficiente para fazer da minha arte minha vida.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

ZUMBIDOS

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Espetáculo Musical Palmares tem como principal objetivo, integrar artistas negros, dentre bailarinos, atores e músicos que, já desenvolvem um trabalho artístico de relevância no Estado do Piauí, para juntos realizarem uma obra artística (criação e exibição). Um trabalho que aborda a história do povo negro no Brasil, enfatizando um processo enriquecedor culturalmente para nosso povo, como Samba, Capoeira, Ritos e a Culinária. Foram esses aspectos explorados na elaboração das cenas, musicas, figurinos e movimentação. Levaremos ao público uma concepção arrojada que traz um elenco de primeira qualidade. Artistas experientes que contribuíram o máximo para que o projeto saísse com alto nível técnico/artístico.








As apresentações acontecem:

Dia 18/01/2011 onde faremos um Lançamento do projeto para 100 convidados especial que são parceiros/apoiadores da OPEQ, o local do acontecimento é na – ADH/Ponto de Equilíbrio/Centro – 19h.
No dia seguinte 19/01/2011 o espetáculo segue para a Praça da Telemar/Mocambinho – 19h. Teremos aqui uma palavra com a historiadora amarantina Sâmia Alves Mimbó, que vai fazer uma breve fala sobre a importância do dia da consciência negra e também sobre a história do negro no Piauí ela é uma das principais ativistas do movimento Negro no Sul do Estado e desenvolve a cinco anos a Festa da Beleza Negra na comunidade quilombola Mimbó.
Depois o espetáculo chega ao centro de Teresina dia 20/01/2011 o Adro da Igreja São Benedito, recebe as 19h os tambores danças e cores do Musical Palmares a igreja foi escolhida por ser a unica no Brasil a ter um santo negro como padroeiro, embora se comemore em seus festejos outro santo, isso é bem contraditório mais, é sem duvida um preconceito "desmascarado" sem falar que o Altar do São Benedito fica do lado de fora da igreja, o que nos levou mais uma vez a questionar sobre o racismo mascarado e também a levar o musical para aquele espaço tão importante para a cultura negra piauiense.
Depois no dia 21/01/2011, invadiremos a Praça do CSU/Parque Piauí sempre as 19h.
Pra concluir esse primeiro circuito do projeto vamos no dia 22/01/2011 apresentar para o público da Praça Cultural/Dirceu – 19h. O Dirceu é um lugar bem especial par Organização Ponto de Equilíbrio pois foi justamente lá que começaram as primeiras ações do que hoje se consolida como a ONG Ponto de EQuilíbrio.





Ensaios geral de 10 a 17, sempre as 19h, lembrando que todas ações estão marcadas para esse horário (19h) justamente pra não haver dúvidas.

Agenda recente atualizada:
Quarta feira, dia 12, ensaio fotográfico, com figurinos e maquiagem19h;
Quinta feira, dia 13, ensaio no Terreiro (ter benção e apoio dos santos)20h;
Sexta ensaio geral. 19h no Ponto de Equilíbrio;
Sábado, dia 15, apresentação no programa do Lásaro do Piauí na TV Meio Norte 9:30h;
Segunda, dia 17, ensaio técnico 19h.


No roteiro do Musical Palmares, contamos a história do povo negro e sua importância na cultura brasileira, com música (Saquá e Ricardo Totte) e dança (Valdemar Santos) que foram criadas especialmente para o trabalho o elenco é formado por Cleide Fernando, Juliana Márcia, Kleo di Santis, Dackson Mikael, Nayara Frabrícia, Zé Carlos, Ricardo Totte, Saquá, Beth Moreno, Geovano Quadro e a participação especial do Grupo Afro Cultural “Coisa de Nêgo”.




Tem sido muito gratificante para a Organização Ponto de Equilíbrio ver realizado uma idéia como essa. A equipe se afinando, os músicos junto aos dançarinos, o encanto de ver tudo sendo produzido ao vivo com o frescor do momento, com vitalidade humana do artista que se entregar por inteiro a uma obra, que usa seu instrumento artístico para encantar e recriar o mundo.
Os últimos ensaios vem acontecendo de forma intensa e harmônica onde cada artista deposita seu parcela de contribuição, as definições de tempo, espaço, as provas de figurinos, a conversa de bastidores, a produção executiva sugerindo, os artista sentido cada vez mais forte que tudo esta indo bem. Estamos felizes por podermos estarmos a frente de um projeto como esse que integra artistas, e que nos possibilita fazer da forma mais profissional possível.






Equipe de trabalho:

Direção e Coreografia: Valdemar Santos
Coordenação: Luís Carlos Vale
Consultoria Administrativa: Laurita Vale
Consultoria Contábil: Ronaldo Lopes
Produção: João Vasconcelos
Produção Executiva: Márcio Brito
Secretaria Executiva: Fran Silva
Direção Técnica: Dionísio Brasil
Palestrante: Sâmia Alves Mimbó
Figurino: Danilo França
Designer Gráfico: Jonathans Teixeira
Assessor de Imprensa: Marks Júnior
Produção de Audiovisual: Franklim Pires
Fotografia: Luciano Neves

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sábado sem sol 10h de uma manhã linda no Rio de Janeiro, estamos nós no Museu da Republica avaliado os sete meses de trabalho dentro do Projeto Colaboratório 2010. Cansados depois de muito trabalho ao longo do ano... O desgaste emocional evidente, o desafio de está juntos interagindo, as diferenças que se evidenciaram, as imposições, a clareza e falta de clareza nas propostas, o estímulo mútuo, os apegos e “predileções”, agora avaliar tudo é importante e necessário. Foi bom poder ter ali um lugar pra entender o processo na cabeça do outro no fim dessa jornada tão intensa e rica. Foi uma pena não estarem todos colaboradores, mais entendo que em meio ao Panorama e com tantas atividades acontecendo simultaneamente ficou impossível juntar todos, o que não desmerece a importância do nosso ultimo encontro formal, agora cada um volta pra sua realidade para sua cidade, seus trabalhos e desafios de continuar seus caminhos.

Quero começar retomando o momento em que soube do projeto, li o edital e comecei a escrever minha proposta. Na época tinha muito o interesse e a curiosidade na possibilidade de criar em coletivo, tinha também um desafio de me colocar disponível para novamente trabalhar em um grupo tão numeroso e “parafraseando Vitor” muitos matizes. Lembro que se instaurou no primeiro encontrão em Luis Correia uma ansiedade de colaborar de entender como se colocar diante desse exercício que exige muitas entregas e abandonos. Na prática exercitamos a articulações entre eu e o nós, uma sintonia que acontece de várias maneiras, uma dinâmica coletiva só se cria ao longo do tempo e no caso do colaboratório foi necessário nos adaptar com mais frequência a essa mudanças, pois o processo era muito dinâmico com troca de cidades e de orientadores a cada nova residência, nos fazendo compreender melhor a distinção de trabalho, escolha e potencia na interação de idéias. Lá também se instaurou o fantasma da criação coletiva, era necessário aprofundar suas propostas inscritas assim como interagir nas propostas alheias com o perigo de cair na mediocridade, pois existe uma falsa idéia de que mostra um processo coletivo é qualquer coisa, e se cai facilmente na obscuridade, já que se trata de um “processo” se tira dali a expectativa de algo pronto, o que pode ser uma grande armadilha. Como dar o devido peso as coisas? Que energia é necessário ter para, por exemplo, desenvolver e mostrar um processo? E se for um espetáculo? Sei que perguntas como essa são muito complexas e continuaremos buscando-as, até por que nos foi necessário entender e buscar o esforço devido para que a todo tempo os processos saíssem da potencia e se transformassem em ação.




Muitas vezes as idéias não se estabeleciam como processos e ficaram frágeis por um longo tempo, a autonomia fica inconsistente e a ação criativa e de definições de cada projeto pessoal se estrutura de muitas maneiras, na motivação tanto pessoal quanto do coletivo, em entender a si e o coletivo, a idéia de transito livre entre os processos. Tudo pode vir a fragilizar algumas propostas e/ou fortalecer outras. Quero levantar uma questão importante para as próximas edições. Como podemos descobrir mecanismos e condições favoráveis para que o colaboratório chegue mais forte ao final? Como embutir um estado de autonomia individual que reverbera no coletivo e respeito ou trabalho do outro? Penso que nas próximas edições o processo seja mais curto e mais intenso a exemplo das imersões onde estávamos disponíveis e com condições igualitárias de trabalho e dedicação.

Lembro quando começamos esse processo todos estavam entregues as novidades isso é natural, a convivência desgasta e levar as relações com ética e respeito pelo outro pode ser difícil com a rotina. Pra mim por tanto está em coletivo é me motivar mutuamente e se deixar contaminar, se deixar envolver pode ser mais fácil para alguns que para outros. O certo é que às vezes se faz necessário mais que uma opinião é preciso se aprofundar mais na questão e fazer uma analise mais critica da situação. Para se colocar como artistas é fundamental entender o que o motiva a ser artista, é crucial entender que o artista trabalha com relação ao tempo presente, isso deve ter relação direta com a forma de como esse artista se relaciona com os conflitos e problemas que ele elabora do seu presente. Existem várias formas de problematizar esse contexto, sendo mais amplos com as relações que temos tentamos sempre identificar os próprios desejos transformando-os na sua realidade, na prática artística existe sempre presente questões referentes a aspectos políticos e sociais com mesmo peso nos dois contextos. O que identificamos, diagnosticamos, cutucamos, ferimos, ou evidenciamos no nosso presente é então o resultado da nossa arte.

Fecho esse processo feliz e com certeza da “missão” comprida, satisfação de fazer parte desse projeto tão rico que certamente engrandeceu minha formação artística, me abriu para novas possibilidades e me deu novos amigos de profissão. Parabenizo a toda equipe de coordenadores e produtores. Agradeço pela contribuição e atenção dos orientadores e principalmente agradeço a possibilidade de trabalhar com artistas tão diferentes e re-descobrir o sentido da colaboração, estou agora em Teresina num feriado de chuva calma e clima ameno. Acaba o colaboratório 2010 formalmente, mais me deixo sempre aberto e disposição e sei que manteremos mais contatos, é apenas o começo de muitas possibilidades.


Valdemar Santos, Teresina 15 de novembro de2010.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Projeto Duo em Tripé foi o único projeto contemplado em arte cênica DANÇA do estado do Piauí, no Programa BNB de Cultura – Edição 2010 – Parceria com BNDES e foi idealizado por Luis Carlos Vale, coreógrafo do Piauí.
O Projeto “Duo em Tripé” traz um trabalho de exibição de dois corpos distintos em suas peculiaridades que se despedem dos preconceitos e faz do corpo um instrumento de comunicação útil a sociedade.

O dueto e um trabalho entre uma pessoa portadora de necessidade especial (cadeirante) e um bailarino, parceria entre os artistas Meirilane Dutra e Luís Carlos Vale, mas um convidado especial Flavio que é uma pessoa com deficiência auditiva.




O trabalho tem como objetivo principal oportunizar as pessoas com deficiência a desenvolver e expor seus potenciais artísticos, elevando a auto-estima e oferecendo ao público oportunidade de lazer e cultura com apresentações de espetáculo de dança seguida de palestra e debate, bem como fazê-lo refletir sobre as dificuldades e possibilidades das pessoas com deficiência.



O Lançamento e Estreia do Espetáculo acontece no dia 21 de setembro, “Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência” no Teatro João Paulo II às 19 horas com entrada franca.

O Projeto espetáculo será realizado em cinco Vilas da cidade de Teresina em praça pública, são elas: Vila Mariana dia 22, Vila da Paz dia 23, Vila Irmã Dulce dia 28, Vila do Avião dia 29 e Vila Operária dia 30 todos no mês de setembro às 17 horas. O circuito de atividades visa valorizar os locais das apresentações como também as pessoas que vivem nestas vilas da cidade levando arte de qualidade para todos.
O espetáculo Duo em Tripé é uma iniciativa da Organização Ponto de Equilíbrio incluso no Projeto Dança Eficiente com parceria com a Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves dentro da Coordenação do Projeto Corpo Inclusivo e apoiado pela Gama Refrigeração, empresa de Teresina.

Tendo como Diretor e idealizador Luís Carlos Vale,
intérpretes Luís Carlos Vale, Meirilane Dutra e Flavio Soares,
Coreógrafos Luís Carlos Vale, Daniel Moura e Valdemar Santos,
Figurino Danilo França,
Fotos Michele Tajra,
Produção Mariselha Resplandes,
Produção de Audiovisual Ricardo Sousa,
Consultora Laurita Vale e
Designer Gráfico Jonathans Teixeira.